sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sol da Amizade



Uma única gota d’água
No deserto do meu ser...
Trouxe um riso em meio à mágoa,
Transformou o meu viver.

Foi assim que em mim surgiu
A esperança de vencer:
Tao depressa! Ninguém viu!
Mas, senti que era você...


Lá do fundo do meu poço,
Nem sequer um raio havia!
E, apesar do meu esforço,
Esse sol não me aquecia.


Mas, você foi o intermédio
Entre eu e a luz do dia...
Foste eficaz remédio
Pra curar minha agonia.

Pois, embora já sabendo
Que eu vivia a realidade,
Não deixou-me lá, sofrendo,
E mostrou-me a amizade.


Fez questão de me dizer
Que há dois lados, na verdade:
Que eu podia um fel beber,
Mas, que é doce a realidade!


Só então pude entender
O sinônimo da alegria,
E passei a depender
De tua doce companhia.

Mas, o tempo foi passando
E o principio esquecemos.
Vi-nos para o céu jogando
As promessas que fizemos...


Quis voltar ao mesmo poço,
Dei lugar a solidão...
Quis tornar vão nosso esforço,
Esqueci o que é perdão.


Novamente estava eu
Sem o Sol da Amizade...
E o véu que me envolveu
Tinha o frio da saudade.

No meu pranto confessei
Que sentia a tua falta.
E, ao lembrar do que passei,
Tua amizade quis de volta!


Descobri, então, que amigo
É sinônimo de perdão
E lembrei que foi contigo
Que aprendi a dar a mão...



Por Michelly Bélier
(Em tal de tal de 2003) ^^'



' Esse foi pra minha querida, amada, amiga e irmã Paty, do blog Sussurros Gocalita!

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